terça-feira, 29 de novembro de 2011

Blá blá blá Whiskas sachê

Tava esperando novembro acabar mas desisti, não-acaba-nunca. Vejamos, então, o que aconteceu nesses últimos vinte dias?

Passamos, namorado e eu, um fim de semana em Colatina, coisa de 45º na sombra, maior felicidade, só que ao contrário. Fomos pra um show (mentira, era micareta mesmo) com Ivete Sangalo e Jammil, e aí foi diversão garantida, serião. Claro que muito em função de duas palavrinhas mágicas: OPEN BAR - mas não vamos nos ater a esses detalhes bestas.

Brinks, vamos sim, porque olha. Pensem em anjos sem asas passando pra lá e pra cá com carrinhos carregados de vódega, gelo, sucos, etc. Não precisava nem me dirigir ao bar do camarote, gente, não precisava nem me mexer, era copo cheio all the time. Cerveja numa mão e vodka na outra. Fiquei legal ou fiquei demais? Enfim, não lembro bem como voltamos pra onde estávamos hospedados mas imagino que engatinhando.

No dia seguinte estávamos lá firmes e fortes às 11h já com a cerveja na mão porque churrasquear era preciso. Abençoado seja o Engov, não é mesmo? Sei que no final de tudo o Vascão derrotou o Botafofo pelo Brasileirão, o Flamengo perdeu pro Coritiba, meu namorado ficou puto com sei lá quem, eu fiquei puta com ele, formou-se uma belíssima treta e, mesmo sem lembrar de quase nada no dia seguinte, passamos nosso aniversário de namoro brigados. Maturidade, esse conceito desconhecido.

Depois vieram mais uns dias de merda, desgaste no trabalho, estresse na faculdade, vontade de explodir o cu de algumas pessoas, vontade de explodir meu próprio cu, o de sempre. Aí mais uns outros dias dos quais nada mais me lembro. E esse último fim de semana divino e maravilhoso, com festa no apê na sexta, cervejinhas felizes, Big Apple do cão; ressaca e festa da firrrrma do namorado no sábado, cervejinhas nem tão felizes em função da ressaca, cervejinhas felizes quando o álcool assentou, samba do Belisco, mais cervejinhas felizes fechando a noite no Kabeco's, cantando louquíssimos do cu todas as músicas sertanejas junto com o cantor com cara de roqueiro; domingão ressaca monstra, chuva monstra, preguiça monstra, mas seguimos pro Bar do Zé pra assistir o Vascão na penúltima rodada desse Campeonato Brasileiro.

E aí é uma história à parte. Tudo ou nada, né? Com o Corinthians ganhando mais uma, tínhamos que vencer o Fluminense pra manter chances de título. E assim foi feito, mais uma vez, contra tudo e contra todos, depois de um gol mal anulado ainda no 1º minuto de jogo, depois de sair na frente e tomar gol de empate; quando o jogo do Corinthians acabou e time e torcida já praticamente comemoravam o título, brilhou a luz de Bernardo, brilhou a luz do Vasco. Alecssandro cruzou, Bernardo cabeceou, Diego Cavalieri rebateu e o próprio Bernardo estufou a rede. E chorou. E fez chorar a mim e a milhões de cruzmaltinos em todo o Brasil. É um amor que não se compara, gente. É um orgulho tão grande desse time, desse ano, dessa história. Domingo que vem temos a última batalha do Brasileirão, contra o Flamengo, e precisamos vencer, enquanto o Corinthians pega o Palmeiras e joga pelo empate. Tudo conspira a favor deles. Mas já disse Rica Perrone: o Vasco é o time do impossível. Eu não duvido da eficiência do Corinthians. Espero que ninguém duvide do brilho do Vasco. 2011 já entrou pra nossa história.

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