quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Contra tudo e contra todos


09 de novembro de 2011. Depois de mais de dois meses afastado em consequência de um AVC, o técnico Ricardo Gomes visitou os jogadores do Vasco na concentração. Abraçou, almoçou junto, emocionou todo mundo e prometeu o retorno ao comando do time em 2012. A gente te espera, Ricardo.

À noite, o Vasco entrou em campo pra enfrentar o Universitario, do Peru, em jogo de volta pelas quartas-de-final da Copa Sul Americana. Missão difícil, né? Porque perdemos o primeiro jogo por 2x0, porque isso nos obrigava a golear pra garantir a classificação e porque nosso time não marcava um único gol há 3 jogos. Difícil.

O Vasco fez 1x0. Beleza, só faltavam 2. Só que o Universitario empatou, e aí faltavam 3. Tivemos um pênalti não marcado no fim do primeiro tempo. E um de nossos principais jogadores foi expulso no intervalo. E no início do segundo tempo o time deles virou o jogo. E aí o Vasco tinha que fazer 4 gols. E não tomar mais nenhum. O Vasco tinha que fazer um milagre. E fez. Porque tinha torcida apoiando o tempo inteiro. Porque tinha time. Porque tinha o coração na ponta de cada chuteira. Não é em vão que a gente canta que o Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor.

Hoje eu tô rouca, com as mãos doendo, os aneis amassados e a aliança em formato oval, mas tô feliz. Muito. Dedé, o mito, fez seu centésimo jogo com a camisa do Vasco, fez 2 gols pela primeira vez na carreira, e disse que guardaria esse jogo pra sempre. Eu também, Dedé.

...

Ontem meu namorado disse que futebol é lazer. Claro que é. Assistir Real Madrid x Barcelona é lazer. Ir ao estádio ver o Rio Branco enfrentar o Rio Bananal pelo campeonato capixaba é lazer. Jogar pelada é lazer. Rir da derrota dos adversários e zuar os amigos é lazer. Mas o Vasco, desculpa aí, amor, não é lazer. É infinitamente mais.
O Vasco é minha vida
minha história
meu primeiro amigo

2 comentários: