Exu sem luz

Sexta, como de praxe, estava exausta, e mesmo assim fui pra aula pra não reprovar por falta, RISOS. Aula de Psicologia Jurídica super ok. Depois, aula de Saúde Coletiva e gente, o que é aquela professora? Possuidora de um português bastante peculiar (são muitas PERCAS ao longo da vida, ou SEJE, o idoso não consegue suportar a PERCA do CÔNJUGUE), a bonita cola textos imensos em milhares de slides, passa as aulas lendo tudo aos trancos e barrancos e, quando cansa, inventa uma espécie de leitura dinâmica e lê PALAVRAS SOLTAS no meio do texto, sem fazer sentido ALGUM. É mais trash que qualquer apresentação de Seminário preparado em meia hora por alunos de 1º período. E é claro que sempre pode piorar. O exu-sem-luz achou que seria de bom tom dar uma aula prática e nos mandou pro Laboratório de Atividades Corporais. Ok, beleza, vamos lá. Fazer o quê? APRENDER A USAR CADEIRA DE RODAS. Não, sério, ainda passei uns cinco minutos sentada olhando aquilo, esperando que a qualquer momento ela levantasse e gritasse RÁ, PEGADINHA DO MALLANDRO mas não, a vibe era exatamente essa: ensinar alunos do 6º período de Psicologia a manusear uma cadeira de rodas. Um curso de cuidador de idosos no SENAC sairia mais barato.

Beijos pros cônjugues.