quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Vida de merda

Ontem eu tava vindo trabalhar meio mal-humorada porque tinha dormido mal, tava menstruada, com cólica e tudo o mais. Numa esquina próxima ao trabalho dou de cara com um despacho no meio da calçada. Climão. E a galinha morta, que era branca? Num tem encruzilhada e num tem galinha preta, vamos no improviso, né mesmo?

Olha, no meu entendimento, esse encontro não foi auspicioso. E eu poderia dar muitos exemplos, das mais variadas merdas que foram acontecendo ao longo do dia, mas vou resumir, tá? Pode ser? Tranquilo?

Saí do trabalho às 19h. Tem um ponto de ônibus mais próximo, onde só passa uma linha pra minha casa. E um outro mais distante, com mais opções. Fui pro segundo. Esperei uns 20 fucking minutos até aparecer o primeiro ônibus, e acho importante destacar que em 20 minutos dá pra chegar na minha casa a pé, só que eu não sou dessas de caminhar. Dei sinal e o motorista ca-gou, passou voando e soltando o poeirão na minha cara. Sentei e chorei. Né? Um beijo, equilíbrio emocional! Uns minutos depois veio outro ônibus, exatamente o que também passa no ponto mais próximo ao meu trabalho. Ok. Subi, passei a roleta, e o motorista arrancou louquíssimo do cu. Fui caindo sentada no banco, em cima da minha bolsa, que tava pendurada na altura do quadril. Aí é que são elas. Tinha uma lapiseira no bolso interno da bolsa, que é tipo de lona. A lapiseira furou a bolsa, vazou pelos fundos e, feito uma lança, entrou pela minha calça jeans e perfurou-a-lateral-da-minha-bunda. Vocês não tão entendendo. Foi a dor de uma bezentacil. Ok? Deu pra entender? Espero que sim. Aproveitei que já tava sentada e chorei mais um pouco. O mais legal é que 1 minuto depois já era hora de descer, não deu nem pra assimilar a dor. Cheguei em casa mancando. Ok? Furou mesmo, inchou e saiu sangue. Hoje o furo ficou preto e tá meio roxo ao redor. Eu até mostraria uma foto da minha bunda aqui, só que não. Contei o episódio pra uma colega de trabalho e ela mandou eu tomar vacina anti-tetânica. Que tal? Hein? Morrer de tétano por uma perfuração de lapiseira na bunda, quem nunca?

 

2 comentários:

  1. Olha, poderia acontecer de eu passar e te dado uma carona. Galinha branca desgraçada...

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  2. Eu digo e repito: a vida é tragicômica.

    Trágica pra você (pra uns)
    Cômica pro resto do mundo!

    Saravá misifi!

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